ABRAÇA-ME BEM...
Rendo-me...
Acendo a escuridão no mundo por o teu olhar se acender em mim..
Visto-me rasto de uma estrela cadente,
sombra dessa madrugada que te envolve...
Sou pedaço de sonho,
pedaço que teu abraço pode colar através desses gritos sufocados, amordaçados pela minha verde esperança....
Terei voz na intensidade desse teu olhar penetrante, que me rasga a alma para poderes entrar...
Abres em mim a janela de um céu optimista onde nossas almas se enroscam como quente e fogo, céu e luar, cor e arco-íris...
Abraça-me bem...
Toco-te com o olhar intenso para gelar a acção despida de um abraço a fugir de mim..
Silencio o beijo pendente de ti amordaçando os lábios com a manutenção da distância...
Quero-te para aclarar a noite mas ofusco das estrelas o brilho..
Estou aqui e carrego o meu corpo..prendo-o no petrificar do movimento mas não me iludo..
O meu querer-te é apenas mudo... mas pode ser lido, está escrito..
Abraça-me bem...
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares... é o tempo da travessia, e se não ousarmos fazê-la teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos". (Fernando Pessoa)
quarta-feira, junho 11
quarta-feira, junho 4
SUAVE DESFALECER...
Estendo os meus braços no chão em forma de abraço,
sei que a tua alma me vai pisar por me colocar a jeito....
Queria proteger os meus sonhos,pintados de luz,
sinto que os queres emoldurar com as cores das sombras,
Queria munir-lhes de segurança,
do escudo que impede que lhes atinjam as balas de uma realidade perdida...
Contudo,
Desvanecem-me os sentidos na acção de tentar,
caem por terra os pilares que sustentam a lógica de resistir na ausência da crença,
a vida persiste no acontecer, o vento renasce das cinzas e sopra a arder na pele a realidade.
Fogem-me os vestígios de ideias apenas por fraqueza,
Rendo-me...
Entrelaço a minha alma na tua, no azul que lhe pinta a imensidão,
acaricio o horizonte do optimismo incessante que emana da tua pele,
beijo a húmida tranquilidade que ondula na suavidade dos teus lábios...
Ajoelho-me perante o mundo a olhar,
Solta-se de mim um pedaço de esperança sem rumo,
desenha-se o rascunho de um farol aceso numa ilha sem norte...
Não soprasses a tua presença na minha pele com teu simples existir.
Certamente, estaria a salvo e não saberia eu a cor da tua ausência....
Estendo os meus braços no chão em forma de abraço,
sei que a tua alma me vai pisar por me colocar a jeito....
Queria proteger os meus sonhos,pintados de luz,
sinto que os queres emoldurar com as cores das sombras,
Queria munir-lhes de segurança,
do escudo que impede que lhes atinjam as balas de uma realidade perdida...
Contudo,
Desvanecem-me os sentidos na acção de tentar,
caem por terra os pilares que sustentam a lógica de resistir na ausência da crença,
a vida persiste no acontecer, o vento renasce das cinzas e sopra a arder na pele a realidade.
Fogem-me os vestígios de ideias apenas por fraqueza,
Rendo-me...
Entrelaço a minha alma na tua, no azul que lhe pinta a imensidão,
acaricio o horizonte do optimismo incessante que emana da tua pele,
beijo a húmida tranquilidade que ondula na suavidade dos teus lábios...
Ajoelho-me perante o mundo a olhar,
Solta-se de mim um pedaço de esperança sem rumo,
desenha-se o rascunho de um farol aceso numa ilha sem norte...
Não soprasses a tua presença na minha pele com teu simples existir.
Certamente, estaria a salvo e não saberia eu a cor da tua ausência....
TEU SORRISO...
Descubri aqui e agora,
teu sorriso é o local onde quero estar,
é aqui que a tua natureza me entranha na pele,
é onde os sentires me adoçam os segundos,
onde o tempo se torna etéreo,
vai acontecendo, não passa.
É aqui que preconizo parar o mundo,
nesse instante,
associado à intensidade desse olhar,
essa esperança,
este lugar, aqui e agora,
onde se liberta de mim este querer, e te toca,
te abraça...
te abraço...
Descubri aqui e agora,
teu sorriso é o local onde quero estar,
é aqui que a tua natureza me entranha na pele,
é onde os sentires me adoçam os segundos,
onde o tempo se torna etéreo,
vai acontecendo, não passa.
É aqui que preconizo parar o mundo,
nesse instante,
associado à intensidade desse olhar,
essa esperança,
este lugar, aqui e agora,
onde se liberta de mim este querer, e te toca,
te abraça...
te abraço...
terça-feira, março 18
ENSAIO ESTRANHO...
Estranhamente estranho me sinto hoje, como se eu fosse estranhamente estranho sempre, isto é, todos os dias. Não me sinto com estranhas intenções, o que é estranho por si só, isolado de tudo o que é resto. Se assim estou, estranhas seriam ou deveriam ser também as minhas intenções que, contudo, são nenhumas.
Explicar esta estranha sensação parte de mim e até mim chega, parece que estou fora do mundo, das pessoas e parece-me estranho que assim seja. É como se eu estivesse numa parte do mundo onde estranhamente as pessoas não me pertencessem ou então eu não as pertencesse porque me consideram estranho e tal facto também não é de estranhar porque assim estranhas também as considero.
Observo as pessoas a andar pela rua, algumas estranhamente arrastam-se, sem andar propriamente, outras apressam-se e também é como se não andassem e é estranho para mim que não dêem passos, que os saltem e não se apercebam.
É estranho também quando observo os seus olhares, onde não me incluo, e é estranho que não me observem ou que não me sinta observado já que eu não me canso de os observar, cansa-me sim a estranheza com que os observo porque não me sai dos olhos e por isso cega-me o pensamento.
Estranho pensamento sobre as pessoas, sobre mim que também sou pessoa, embora evite muitas vezes, e a estranheza que observo sem querer ser estranho...
Estranhamente estranho me sinto hoje, como se eu fosse estranhamente estranho sempre, isto é, todos os dias. Não me sinto com estranhas intenções, o que é estranho por si só, isolado de tudo o que é resto. Se assim estou, estranhas seriam ou deveriam ser também as minhas intenções que, contudo, são nenhumas.
Explicar esta estranha sensação parte de mim e até mim chega, parece que estou fora do mundo, das pessoas e parece-me estranho que assim seja. É como se eu estivesse numa parte do mundo onde estranhamente as pessoas não me pertencessem ou então eu não as pertencesse porque me consideram estranho e tal facto também não é de estranhar porque assim estranhas também as considero.
Observo as pessoas a andar pela rua, algumas estranhamente arrastam-se, sem andar propriamente, outras apressam-se e também é como se não andassem e é estranho para mim que não dêem passos, que os saltem e não se apercebam.
É estranho também quando observo os seus olhares, onde não me incluo, e é estranho que não me observem ou que não me sinta observado já que eu não me canso de os observar, cansa-me sim a estranheza com que os observo porque não me sai dos olhos e por isso cega-me o pensamento.
Estranho pensamento sobre as pessoas, sobre mim que também sou pessoa, embora evite muitas vezes, e a estranheza que observo sem querer ser estranho...
segunda-feira, março 17
PASSA-ME O TEMPO PELO CORPO...
Passa-me o tempo pelo corpo, sempre pelo corpo, por ele tudo passa, muito permanece.Guardo nele (em mim) todos os abraços, os toques de suavidade que a vida me vai oferecendo, também as pancadas violentas, que a mesma vida me obrigou a receber. Tenho na pele, como se fossem memórias que me acompanham, as tatuagens em forma de beijos que me adoçaram os sentires e arrepia-me na pele também aquelas cicatrizes, que foram feridas, mas nem todas estão camufladas.
Passa-me o tempo pelo corpo, sempre pelo corpo, por ele tudo passa, muito permanece.Guardo nele (em mim) todos os abraços, os toques de suavidade que a vida me vai oferecendo, também as pancadas violentas, que a mesma vida me obrigou a receber. Tenho na pele, como se fossem memórias que me acompanham, as tatuagens em forma de beijos que me adoçaram os sentires e arrepia-me na pele também aquelas cicatrizes, que foram feridas, mas nem todas estão camufladas.
Passa-me o tempo pelo corpo, pesa-me enquanto passa...Tenho o corpo na dor, tenho a dor na lágrima e essa humidade que me desce pela face, liquidamente, arrefece-me todas as esperanças.Tenho a dor no corpo e ás vezes sinto que o corpo se ausenta e fica só a dor e escondo-a com a alma. Porque a alma é enorme e abarca todo o mundo e escurece toda a dor e anestesia todos os sentires...
Passa-me o tempo todo pelo corpo, sempre pelo corpo, e pesa-me enquanto passa, mas permanece... o corpo, grande e forte...
segunda-feira, janeiro 28
SORRISOS AOS PEDAÇOS
Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém
que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver?
Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar?
Quando alguém morre, quando alguém se separa -
como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. as pessoas têm de partir,
os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar.
Sim, mas como se faz? Como se esquece?
Devagar. É preciso esquecer devagar.
Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre.
Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração,
fazer os maiores escarcéus mas não se podem despejar de repente.
Elas não saem de lá. Estúpidas!"
in Último Volume, Miguel Esteves Cardoso
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Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém
que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver?
Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar?
Quando alguém morre, quando alguém se separa -
como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. as pessoas têm de partir,
os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar.
Sim, mas como se faz? Como se esquece?
Devagar. É preciso esquecer devagar.
Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre.
Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração,
fazer os maiores escarcéus mas não se podem despejar de repente.
Elas não saem de lá. Estúpidas!"
in Último Volume, Miguel Esteves Cardoso
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Este excerto do livro de Miguel esteves Cardoso deixou também de estar abafado
pelo desconhecimento no blog diferente que já referi numa outra página em branco.
já o li tantas vezes sem me cansar mas há dias em que as rajadas com que ele me
ainge o pensamento são muito mais fortes.
Hoje enfrento-o com um olhar critico, leio-o com as lentes do cepticismo colocadas
e embora me continue a parecer bastante interessante e fazer emergir questões inomináveis,
essas mesmas questões já não me parecem as mais adequadas.
Esquecer alguém que se ama? colocaria a questão, como é que se esquece alguém que nos faz falta mas que é
mais dificil viver do que lembrar? se fosse mais fácil viver para que nos iríamos dar ao trabalho de nos obrigar
a lembrar?
De resto, a naturalidade que ele preconiza neste excerto quando se refere à forma como se deve encarar as mudanças,
separações, por vezes perdas, parece-me essencial para nos libertarmos do passado que persegue como sombra e que se revela dificil
de dar luz.
Deixar ir é mesmo a solução, não se consegue evitar que o sol se ponha mas pode-se aproveitar o calor que ele
fornece durante o dia e existem mesmo momentos únicos que nos ficam, que permanecem. Existe aquele nascer do sol único
e o por do sol memorável também, mas o ciclo chega ao fim para poder reniciar.. ficam os momentos, pedacinhos regularmente aquecidos pela memória e que se guarda num cantinho da alma.
Deixar ir é necessário mas não há que ter pressa. se quisermos matar a saudade com muita pressa, ela suicida-nos, é incontornável..
Os raios de sol que me aquecem hoje não são, julgo eu, os mesmos que me aqueceram ontem mas aceito-os
com a certeza de que os efeitos são os mesmos. existem caminhos diferentes, pessoas diferentes, lugares diferentes e efeitos semelhantes
.. o efeito final desejado são sorrisos acesos sempre... e a felicidade em pedaços..
Se fosse um bolo inteiro ia enjoar e provocar amargos de boca...
É sempre bom ir tendo sorrisos aos pedaços..
pelo desconhecimento no blog diferente que já referi numa outra página em branco.
já o li tantas vezes sem me cansar mas há dias em que as rajadas com que ele me
ainge o pensamento são muito mais fortes.
Hoje enfrento-o com um olhar critico, leio-o com as lentes do cepticismo colocadas
e embora me continue a parecer bastante interessante e fazer emergir questões inomináveis,
essas mesmas questões já não me parecem as mais adequadas.
Esquecer alguém que se ama? colocaria a questão, como é que se esquece alguém que nos faz falta mas que é
mais dificil viver do que lembrar? se fosse mais fácil viver para que nos iríamos dar ao trabalho de nos obrigar
a lembrar?
De resto, a naturalidade que ele preconiza neste excerto quando se refere à forma como se deve encarar as mudanças,
separações, por vezes perdas, parece-me essencial para nos libertarmos do passado que persegue como sombra e que se revela dificil
de dar luz.
Deixar ir é mesmo a solução, não se consegue evitar que o sol se ponha mas pode-se aproveitar o calor que ele
fornece durante o dia e existem mesmo momentos únicos que nos ficam, que permanecem. Existe aquele nascer do sol único
e o por do sol memorável também, mas o ciclo chega ao fim para poder reniciar.. ficam os momentos, pedacinhos regularmente aquecidos pela memória e que se guarda num cantinho da alma.
Deixar ir é necessário mas não há que ter pressa. se quisermos matar a saudade com muita pressa, ela suicida-nos, é incontornável..
Os raios de sol que me aquecem hoje não são, julgo eu, os mesmos que me aqueceram ontem mas aceito-os
com a certeza de que os efeitos são os mesmos. existem caminhos diferentes, pessoas diferentes, lugares diferentes e efeitos semelhantes
.. o efeito final desejado são sorrisos acesos sempre... e a felicidade em pedaços..
Se fosse um bolo inteiro ia enjoar e provocar amargos de boca...
É sempre bom ir tendo sorrisos aos pedaços..
sábado, janeiro 26
NECESSIDADE
Sinto falta agora...
Imediatamente...
Em forma de abraço a desenrolar-me pelo corpo,
como sorriso aceso a escurecer-me as inquietações...
falta-me assim, quase sem me aperceber...
Falta-me o beijo que viola o verbo desejar,
mas que não é condenado porque humidifica a liberdade..
Apetece-me
o toque ingénuo revestido de suavidade
a deslizar pelas paredes da alma,
o olhar abandonado que calado me fala, que silenciado se revolta.
Quero imediatamente...
como se eu fosse juiz (mas não quero o respeito)
Quero como se fosse padre (que te ajoelhes)
para que te possa segredar o teu castigo...
Quero sempre...
quero...
sempre...
Intensidade...
Agora...
sexta-feira, janeiro 25
"DEDICAÇÃO À HONRA DE ESTAR VIVO"
Gosto de pessoas.
Gosto de pessoas.
Afirmo com convicção este facto e essas pessoas que gosto sorriem, dizem que sou maluco e fazem-me cócegas com esse dizer e fazem-me soltar gargalhadas alucinadamente espontâneas.
Será assim tão descabido? Não me parece que o seja porque não encontro nada de tão fascinante como essa gente que me circunda sem querer e sem saber porquê. Gente que vem de parte incerta indo para lado nenhum e se vai perdendo no meio do nada que lhes persegue, como a mim.
Jorge de Sena diz que se trata da "dedicação à honra de estar vivo", diz que esse gostar traduz "o amor ao nosso semelhante, no que ele tem de único, de insólito, de livre e de diferente", eu, com as minhas limitações digo apenas que se trata de uma forma de curiosidade disfarçada de interesse que me leva a querer saber os porquês de cada ser e conhecer essa unicidade que lhes é característica.
Se "ser diferente depende sempre do ponto de onde cada um vê a realidade do outro" como diz uma grande amiga minha, penso que tenho muitas diferenças porque tenho muitos pontos de onde observar e de lá, do alto do meu mundo, a tentativa de descodificar sorrisos, abraços, palavras não ditas, silêncios gritantes em olhares despidos, nunca me parece suficiente mas não me canso nem desespero...
Aguardo apenas que a paciência me arrepie o corpo porque sei que é condição necessária para te poder perceber melhor a ti que és pessoa e a mim que vou tentando (me) ser...
Porque sim... porque sou arrogante e penso que as perspectivas que tenho são só minhas e só as partilho com quem eu quiser e achar que é pessoa...
És mesmo pessoa?
Será assim tão descabido? Não me parece que o seja porque não encontro nada de tão fascinante como essa gente que me circunda sem querer e sem saber porquê. Gente que vem de parte incerta indo para lado nenhum e se vai perdendo no meio do nada que lhes persegue, como a mim.
Jorge de Sena diz que se trata da "dedicação à honra de estar vivo", diz que esse gostar traduz "o amor ao nosso semelhante, no que ele tem de único, de insólito, de livre e de diferente", eu, com as minhas limitações digo apenas que se trata de uma forma de curiosidade disfarçada de interesse que me leva a querer saber os porquês de cada ser e conhecer essa unicidade que lhes é característica.
Se "ser diferente depende sempre do ponto de onde cada um vê a realidade do outro" como diz uma grande amiga minha, penso que tenho muitas diferenças porque tenho muitos pontos de onde observar e de lá, do alto do meu mundo, a tentativa de descodificar sorrisos, abraços, palavras não ditas, silêncios gritantes em olhares despidos, nunca me parece suficiente mas não me canso nem desespero...
Aguardo apenas que a paciência me arrepie o corpo porque sei que é condição necessária para te poder perceber melhor a ti que és pessoa e a mim que vou tentando (me) ser...
Porque sim... porque sou arrogante e penso que as perspectivas que tenho são só minhas e só as partilho com quem eu quiser e achar que é pessoa...
És mesmo pessoa?
quinta-feira, janeiro 10
ACABEI-ME...
Porque sim, porque me falta, porque me falto, porque me ausento, porque me fujo, porque não me quero, porque não me apetece, porque não ou então porque sim... Interessa? Parece confuso? Claro que sim... É mesmo. Se não fosse, iria parecer sê-lo? Mas onde está a confusão? Na minha cabeça? Na tua? Interessa? Porquê tantas perguntas? Talvez porque não existam respostas, mas espera, agora não percebi, se não existem respostas para quê mais perguntas? Não seria melhor procurar logo as respostas? que confusão... voltemos ao príncipio. Onde começou? Na inexistência, na insuficência? sim, na falta, na ausência e nessas coisas todas que demonstram que há espaços em branco por preencher. Começa sempre na necessidade, se assim não fosse iria eu molestar este teclado com as minhas parvoíces e fazer emergir este descontrolo que me circula nas veias? Provavelmente não... digo eu, mas que sei eu? nada, esse é o meu consolo, ou não... se calhar é o meu desconsolo. Percebes?
Então explica-me por favor...
Esquece, já não quero saber, ou melhor, deixei de querer, vou deixar-me destas coisas...
É melhor para ti.
Acabei-me...
quarta-feira, janeiro 9
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