terça-feira, março 10

LUCÊMIO LOPES

"Não sei se minh'alma nasceu para escrever. Só sei que se não escrever, ela morre"

3 comentários:

Adriana disse...

"Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte."

Alexandre O'Neill

Anónimo disse...

Perfeito.É isso mesmo...acho que esse sentimento é transversal a todos os que te visitam e te escrevem. Validamos a nossa própria existência com as linhas que escrevemos. Preciso de escrever senão definho, pereço, desligo, morro. Que venham mais linhas tuas...a cada letra soas melhor.

carpedieminloveman disse...

Obrigado pelas vossas palavras, pelas partilhas e pelos ensinamentos.

Sou privelegiado, eu sei.

Espero poder continuar à vossa altura e suplantar as vossas expectativas..

Estarei por aqui, sempre em branco...

abraço