YAWP
Ainda a madrugada espera o cântico sublime que acompanha o nascer do sol para ser embalado para o adormecer, já os meus pensamentos rotineiros sobre nada são invadidos por divagações mentais que me atrevo a obrigar permanecer.
Lembro-me de frases que tentam definir vida... A vida é um carrocel, só tens de te sentar e aproveitar a viagem, consciencializo as ascensões que nos colocam o céu nas mãos mas também as descidas vertiginosas que nos apresenatam o abismo, que não temos prazer nenhum em conhecer.
Lembro-me da frase de um amigo que afirma sempre, no meio de gargalhadas, que a vida são férias que a morte nos dá e então penso: porque razão as pessoas só têm férias durante um mês (o meu lado optimista) nos doze meses que constituem o ano sendo que tudo o resto é morte.. Se a nossa maior ambição é a vida, porque não temos férias onze meses por ano e então quando tivéssesmos cansados de tanta vida ficaríamos um mês a morrer na depressão abismal de cair nas rotinas que nos acorrentam a liberdade no "têm que ser é a vida"...
Contudo, e apesar disto, o que hoje mais me preenche os espaços no lugar onde surge o pensar é o debate sobre a nossa auto-suficiência para dominar/controlar a vida.
A vida é uma página em branco que só tu podes preencher, é um poema com forma mas sem conteúdo e tu és o responsável por escrever os versos pois é certo que ninguém o fará por ti. Esta ideia não é única, existem outras contrárias. Garcia Marquez começa um dos seus mais conhecidos poemas da seguinte forma; "se eu não fosse uma marionete de trapos...", em que o fatalismo do destino é um determinismo inultrapassável, o que nos iliba da responsabilidade de nos responsabilizarmo-nos e é um pouco diferente de decidir sobre a influência de determinismos light, quer sejam sociais, económicos, culturais, etc.
Recuso a ideia de ser um boneco manejado pelo inevitável. Aspiro ser comandante da vida, não um escravo, não pretendo ser tela onde se esboçam pedaços de vida, quero pintar o quadro completo de mim sobre o fundo que a minha imaginação me permitir desenhar.
Não é minha intenção responder aos desafios, a minha realização é criá-los, é jogar na antecipação, não me assenta bem o smoking da passividade. A minha esperança é despir-me desse contrangimento.
Vou gritar o meu bárbaro yawp nos ouvidos do mundo.
Ainda a madrugada espera o cântico sublime que acompanha o nascer do sol para ser embalado para o adormecer, já os meus pensamentos rotineiros sobre nada são invadidos por divagações mentais que me atrevo a obrigar permanecer.
Lembro-me de frases que tentam definir vida... A vida é um carrocel, só tens de te sentar e aproveitar a viagem, consciencializo as ascensões que nos colocam o céu nas mãos mas também as descidas vertiginosas que nos apresenatam o abismo, que não temos prazer nenhum em conhecer.
Lembro-me da frase de um amigo que afirma sempre, no meio de gargalhadas, que a vida são férias que a morte nos dá e então penso: porque razão as pessoas só têm férias durante um mês (o meu lado optimista) nos doze meses que constituem o ano sendo que tudo o resto é morte.. Se a nossa maior ambição é a vida, porque não temos férias onze meses por ano e então quando tivéssesmos cansados de tanta vida ficaríamos um mês a morrer na depressão abismal de cair nas rotinas que nos acorrentam a liberdade no "têm que ser é a vida"...
Contudo, e apesar disto, o que hoje mais me preenche os espaços no lugar onde surge o pensar é o debate sobre a nossa auto-suficiência para dominar/controlar a vida.
A vida é uma página em branco que só tu podes preencher, é um poema com forma mas sem conteúdo e tu és o responsável por escrever os versos pois é certo que ninguém o fará por ti. Esta ideia não é única, existem outras contrárias. Garcia Marquez começa um dos seus mais conhecidos poemas da seguinte forma; "se eu não fosse uma marionete de trapos...", em que o fatalismo do destino é um determinismo inultrapassável, o que nos iliba da responsabilidade de nos responsabilizarmo-nos e é um pouco diferente de decidir sobre a influência de determinismos light, quer sejam sociais, económicos, culturais, etc.
Recuso a ideia de ser um boneco manejado pelo inevitável. Aspiro ser comandante da vida, não um escravo, não pretendo ser tela onde se esboçam pedaços de vida, quero pintar o quadro completo de mim sobre o fundo que a minha imaginação me permitir desenhar.
Não é minha intenção responder aos desafios, a minha realização é criá-los, é jogar na antecipação, não me assenta bem o smoking da passividade. A minha esperança é despir-me desse contrangimento.
Vou gritar o meu bárbaro yawp nos ouvidos do mundo.
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